terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sobre

Sobre os dias
             eles acabam rápido
Sobre o mundo
             cada vez mais complicado
Sobre a água
             está acabando
Sobre o petróleo
             está sobrando
Sobre a escrita
             estou divulgando
Sobre a leitura
             você está fazendo
Sobre a vida
             ela está passando
Sobre o sentido
             e você nem está vendo.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Pálido Ponto Azul

No dia 14 de Fevereiro de 1990, tendo completado sua missão primordial, foi enviado um comando à Voyager 1 para se virar e tirar fotografias dos planetas que havia visitado. A NASA havia feito uma compilação de cerca de 60 imagens criando neste evento único um mosaico do Sistema Solar. Uma imagem que retornou da Voyager era a Terra, a 6,4 bilhões de quilômetros de distância, mostrando-a como um "pálido ponto azul" na granulada imagem.

Posteriormente, em 1994, o cientista Carl Sagan lançou seu livro "Pálido Ponto Azul", baseado nessa imagem da Voyager, onde faz uma profunda reflexão sobre o planeta. O livro também foi lançado em formato "Audio Book".

No vídeo abaixo consta a narração de Carl Sagan, correspondente a reflexão inspirada pela imagem da Voyager. Assista e reflita:



Vi no Meio Bit.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ainda não acredito que estava lá!

Nunca pensei que fosse assistir ao show de um dos Beatles, Paul McCartney no caso.

Para mim, ver os vídeos antigos da banda, os Anthology, ouvir e tocar as músicas, conversar com os amigos sobre os Beatles, era como se eu estivesse falando de algo inalcançável, sobrenatural, surreal, que ficou na história e já passou...

Aí vem a notícia do show do Paul, não só no Brasil, mas em Porto Alegre! Porra, Paul McCartney tocando na minha cidade!

Então, de repente, eu me deparo com um Sol de rachar na cara, a duas horas do show, depois de 10 horas numa fila e um mês de aflição, onde o tempo parecia não passar...

Então o cara sobe no palco, começa com 'Venus and Mars', termina com "The End" e pronto: haviam se passado as 3 horas mais incríveis, delirantes, rápidas e emocionantes que eu vivi até hoje, diante de um Mito!

É como se eu mesmo estivesse no Shea Stadium vendo os Beatles tocarem. É como se eu estivesse em algum dos vídeos que eu mesmo assisti.

Um filme de 50 anos vivido em 3 horas alucinantes, que espero que se repitam logo!